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segunda-feira, 29 de junho de 2009

21
Apenas um garoto querendo salvar o mundo

Ele era apenas um garoto grande querendo salvar o mundo.

Michael Jackson começou sua carreira muito pequeno. Quando mal sabia ter dominio sobre as próprias palavras, Michael já liderava os Jackson 5. A história de sucesso desse garoto todos já sabem. O que poucos sabem, procuram saber, ou simplesmente ignoram, são os bastidores dessa trajetória.

Michael soube o que era pressão muito novo. Passou sua infância trabalhando como adulto, e a fase adulta querendo voltar a ser criança. Quando pequeno, tinha que lidar com um pai rude, severo, que comandava os ensaios da banda de irmãos com um cinto na mão: qualquer respiração torta, chibatada. Joe Jackson foi responsável por vários traumas de infância nos irmãos Jackson, principalmente no pequeno Michael. O patriarca da família não cansava de demonstrar todo seu "afeto", com palavras singelas para expressar o quanto achava MJ feio ou sem talento. Bom o bastante? Até parece, Michael estava bem longe disso. Diante dos intensos ensaios, apresentações, gravações e desprezo dos demais, Michael encontrou amizade em um ser peculiar: um pequeno rato. Batizado de "Ben", o animalzinho era confidente do futuro rei do Pop. Ao flagrar tamanha intimidade de seu caçula com esse animal, Joe Jackson decidiu ser prático: matou Ben. E lógico, deixou a prova do ato na caixa de sapatos onde Michael escondia o amigo, para que seu filho pudesse ver o feito. Mais tarde, o astro escreveu a música "Ben", para relembrar essa fase.




Mas Joe não parou por aí. Certa vez, enquanto os irmãos Jackson dormiam, Joe decidiu escalar a janela do quarto dos garotos, fazendo uso de uma mascara, para assustá-los e provar que eles não poderiam ter deixado a janela aberta. Posteriormente, em entrevista, Michael confessou que até hoje tem problemas para dormir. Afinal, o que dizer de um pai que rí no dia seguinte a morte de seu filho e ainda faz propaganda de sua gravadora em uma entrevista, dizendo estar "maravilhoso" ao invés de estar de luto?


Em meio aos maus tratos, xingamentos e ironias de Joe Jackson, Michael ia se tornando cada vez mais importante no cenário musical. Ninguém conseguia acreditar no poder que aquela voz tinha, na elasticidade do corpo daquele pequeno menino. Os Jackson vendiam cada vez mais graças ao carisma e talento do pequeno Michael. Mas isso não foi bom o bastante para que sua família reconhecesse seu poder. Mas foi bom o bastante para que gravadoras e empresários quisessem lança-lo em carreira solo.

Enquanto estourava sozinho, crescia o interesse da mídia sobre a vida daquele astro, que difundiu para o mundo a música negra e soube mesclar como niguém R&B, Pop, Rap e Rock. Em contrapartida, Michael não tinha muita vida. Sabia que podia cantar, podia dançar, podia escrever, poderia se expressar por meio de sua arte. Sabia que o palco era seu lugar, e sabia que lá poderia ser livre. Enquanto cada vez mais Michael mostrava domínio sobre o palco, tinha menos domínio sobre sua própria vida. Michael já tinha virado alvo fácil da imprensa, que na época, tinha sua trupe mais marrom do que nunca. Michael dorme em uma câmera para preservar a juventude? Comprou ossos do homem elefante? Tem um caso com um macaco? A resposta de Michael? Por meio de sua arte...






Acontece que não o deixaram sozinho. Michael era cada vez mais perseguido por sangue-sugas e urubus. Todos imaginavam, mas ninguém conhecia o verdadeiro Michael. Seria ele extravagante? Cheio de sí? Poderoso? Na época do sucesso do album Thriller, a revista Rolling Stone levou o astro a sua capa. A edição foi republicada no 25º aniversário do album. No texto, o reporter se mostra admirado com o que encontrou: um garoto timido, de jeans tênis e camiseta do mickey, voz baixa, olhares para o chão. Nada comparado com aquele super astro que se mostrava no palco.

Mas Michael sempre foi assim. Um rei no palco. Não tinha para ninguém. Sempre conseguiu dançar, cantar, entreter o público e fazer uma performance que até hoje ninguém consegue superar. Seus clipes são perfeitas obras de arte, e seus CDs entraram para a história. Mas esse era o único lugar que poderia ser feliz, poderia ser livre. Nos bastidores, não teve infância. Não teve adolescência. E teve centenas de milhões de olhos vigiando todos os seus passos.

Em busca da infância perdida, Michael fazia amizade com crianças. Fato estranho para alguns, mas para ele não era. Michael brincava, pulava, corria, como se fosse um deles. Os pais das crianças? Adoravam! Afinal, seus filhos frequentavam o parque de diversões do maior astro da atualidade. Mas eis que vem a tona o caso Jordan Chandler: garoto de 13 anos que frequentava a casa do astro, pais separados, pai sem poder algum sob a vida do filho, que decide contar ao mundo que seu rebento era abusado pelo grande astro pop. Na época do caso, a CNN conseguiu um audio no qual o pai de Jordan afirmava.. " "Se eu for adiante com isso, ganho uma bolada. June [mãe de Chandler] perderá [a guarda do menino] e a carreira de Michael será arruinada". Na onda do garoto, outros meninos também disseram terem sido abusados por Michael Jackson. Meteram até Macaulay Culkin na história, ídolo mirim da época e amigo de Jackson. Alguma semelhança?

Bom, Macaulay logo desmentiu. Os outro garotos também, alguns voltaram a mídia mais tarde para confessarem que foram tentativas desesperadas das mães de tirarem dinheiro do astro. Michael negou todas as acusações. Michael foi inocentado por juri popular em 2005. Acho meio dificil terem conseguido somente fãs de MJ para inocentá-lo no juri, certo?

Mas para quê acreditar que um astro como Michael não é pedofilo? Por que não acreditar nos urubus da mídia, nos urubus da sociedade, por que acreditar em um ser carente como Michael Jackson?

Michael foi vítima. Morreu por culpa de seu pai. Morreu por culpa das pessoas gananciosas que o cercavam. Morreu por culpa da imprensa, que não poupava o astro nem quando esse resolvia dar um tchau de dentro de seu carro.

Enquanto o mundo lhe tacava pedras, Michael tentava salvar o mundo. Não poupou esforços e nem energia para encabeçar causas sociais, criar letras com temas importantes, ajudar e criar fundações. O Mundo o chamava de pedófilo, ele queria Curar o Mundo . O mundo o chamava de esquisito, ele queria mudar suas atitudes . O mundo destruia o planeta, e ele cantava para salvar a Terra .










Mas para que dar atenção a isso quando o legal é falar mal?

Mesmo após sua trágica morte, mesmo após o mundo chorar sua perda, muitos preferem comentar "as esquisitisses" de Michael ao invés de falarem sobre suas obras sociais, sobre seu legado para a música, sobre sua real importância para o mundo. Salvo algumas exceções, foi priorizado buscar a audiência e focar no destrutivo ao invés de mostrar algo de bom. Deixo aqui registrado a belissima homenagem dos Estúdios Mauricio de Sousa, feita pelas mãos de Paulo Back, de uma sensibilidade ímpar.



Prefiro pensar assim. Prefiro imaginar Michael sendo recebido pela trupe de anjos no céu. Michael cantando Black Or White, Beat it, Billie Jean, Thriller. Prefiro não dar atenção a quem não acredita na verdade, não pesquisa, não se preocupa com a dor alheia.


Afinal, Michael era apenas um garoto grande tentando salvar o mundo. E um grande homem tentando salvar a si mesmo. Que ele consiga, finalmente, encontrar sua felicidade.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

2
Michael Jackson não morreu

Quero deixar registrada aqui uma matéria que publiquei ano passado, enquanto ainda trabalhava no site MSN. Fiquei semanas lutando nas reuniões de pauta para fazer um especial de 50 anos de vida de Michael Jackson, 25 de carreira e 15 anos do show em SP e ninguém me ouvia. Um dia antes do aniversário de Michael, minha editora-chefe pediu desesperada para eu fazer uma matéria especial, pois todos os sites tinham material pronto, e eu já tinha feito algo parecido no aniversário de Madonna. Preparei o material pela manhã, e ví que na pressa ela pediu para a estagiária novata fazer uma matéria também, que foi ao ar cheia de preconceito e contotações. Juntei o meu texto com o dela, dei umas modificadas no que ela escreveu e coloquei no ar, mesmo assim ainda acho que a abertura foi preconceituosa: nunca colocaria o "polêmico" por exemplo. Acho que esse tipo de adjetivo não cabe no jornalismo. Mas como era quase um texto opinativo, larguei mão. O texto na íntegra após abertura é meu, e lembro que foi muito elogiado na época pelos leitores. Fica a recordação desse astro que para mim, não morreu.

Michael Jackson comemora 50 anos


Reprodução
Cantor polêmico faz aniversário nesta sexta-feira



Em São Paulo

Michael Jackson completa 50 anos de vida hoje. O cantor chega à meia idade com uma história de escândalos, tumultos e carregando o maior legado da música pop até hoje.

Jackson deu outra definição ao que era chamado de popstar nos anos em que esteve no auge, vendendo milhões de discos e levando os fãs à loucura. Mas por alguns momentos pareceu ter perdido o eixo. Além de passar por uma série crise financeira, foi acusado de pedofilia no início dos anos 90.

Apesar dos problemas, Michael tem uma carreira louvável. Desde o "Jackson 5", em que cantava com seus irmãos, até seu maior sucesso "Thriller", muitos anos se passaram; e o sucesso do cantor só cresceu.

Como parte das comemorações de aniversário, será lançada uma coletânea com os maiores sucessos de Michael durante a carreira.

O álbum será lançado em vários países, como Austrália, Brasil e Inglaterra, com músicas diferentes, escolhidas pelos fãs locais em votação. O último álbum inédito do cantor foi lançado em 2001 e se chama "Invincible".

O VMA (Video Music Awards) 2008, premiação da MTV Americana, também pode integrar a lista de comemorações de Jackson por seus 50 anos. Segundo especula-se, o cantor estaria oficialmente convidado a apresentar o evento nesta edição. Além disso, existe ainda a possibilidade de uma reunião do "Jackson 5" para uma apresentação especial durante a cerimônia.

O inicío

A estrada do cantor é extensa. Michael Joseph Jackson começou sua carreira quando ainda era um pequeno garoto em Indiana, estado americano onde nasceu. Com apenas cinco anos, ele já era a voz principal do grupo Jackson’s Five, onde se apresentava ao lado dos irmãos Tito, Marlon, Jackie e Jermaine. Com hits como "I Want You Back", "ABC", "I'll be there" e "Ben", o pequeno garoto negro que carregava um imenso black power chamava a atenção pelo seu poder vocal. Empresariados pelo pai, Joseph, os irmãos foram colocados no estrelato pela gravadora Montown, com a qual atingiram o sucesso no mundo inteiro.

Carreira Solo
Entre problemas e troca de gravadora, Michael começou a tentar a carreira solo em 1975, com 17 anos. Conseguiu a façanha três anos depois, quando passou a ser produzido por Quincy Jones, parceria que durou por muito tempo. Em 1979, gravou o álbum "Off the Wall", sucesso de crítica e público. Com a gravação "Don't Stop 'Til You Get Enough", o cantor ganhou seu primeiro prêmio Grammy, o Oscar da música. No início de sua carreira solo, o rei do pop conseguiu emplacar quatro músicas seguidas na primeira posição das paradas americanas e inglesas, feito inédito até então.

Em 1983, Michael lançou o aclamado álbum "Thriller". Nesta época, já era conhecido como o rei do pop, pedido que o próprio fez para o canal musical MTV. Em comunicado, informou à emissora que gostaria de ser chamado de "o rei do pop" a partir daquela data. E o título não é em vão. Até aquele momento, o cantor já tinha vendido mais de 20 milhões de cópias de seu primeiro álbum solo, e estava prestes a lançar o disco que venderia mais cópias no mundo inteiro. Até hoje, nenhum artista ou grupo conseguiu superar a marca de "Thriller", que teve mais de 50 milhões de álbuns vendidos. Além disso, emplacou sucessos como "Billie Jean" e "Beat it" e impulsionou um dos videoclipes mais famosos e caros da história: o próprio "Thriller", onde Michael se transforma em lobisomem e dança uma coreografia clássica com zumbis.

Mudanças Físicas
A partir daí, foi sucesso atrás de sucesso. E mudanças drásticas na aparência do cantor. Na capa do aclamado "Thriller", o astro já aparecia com um nariz um pouco mais fino. Mas a mudança principal veio em 1987, na foto do álbum "Bad". O cantor, até então negro, apareceu com uma tonalidade mais clara. Na época, foi diagnosticado com vitiligo, o que justificaria sua mudança de cor. As informações são de que o cantor teria acelerado a doença, o que fez com que perdesse a tonalidade da pele e precisasse se proteger constantemente do sol – não é difícil ver Michael com várias blusas, máscaras ou sombrinhas. Em meio às polêmicas sobre sua aparência, "Bad" vendeu mais de 25 milhões de cópias.

Revelações
Em 1993 começaram os escândalos e as descobertas sobre seu passado. Pela primeira vez em quatro anos o cantor deu uma entrevista à televisão, onde revelou ter sofrido com o pai violento em sua infância. Michael chegou a assumir que conversava com um rato de estimação, para o qual escreveu a música "Ben" na infância. Naquele ano, o rei do pop foi acusado pela primeira vez de assédio sexual contra crianças. A acusação foi da mãe de um menino com câncer que freqüentava a casa do cantor, no rancho "Neverland", famoso por conter um parque de diversões.

Brasil
Neste mesmo ano, Michael passou por terras tupiniquins, assim como Madonna. Fez duas apresentações no Estádio do Morumbi, em São Paulo, e causou muito tumulto em suas passagens e aparições relâmpago na janela do hotel. O cantor também fez pedidos excêntricos. Quis visitar de madrugada a fábrica de brinquedos da "Estrela", e pediu muitos jogos no seu quarto de hotel. Na chegada ao país, foi recebido pela dupla Sandy e Junior, que tinham então dez e nove anos.

Excêntrico
Em seguida vieram "Dangerous", "History", "Blood on the Dance Floor" e "Invincible", o último trabalho inédito de Michael, lançado em 2001. Os dois últimos álbuns do cantor não alcançaram o sucesso de praxe. Talvez porque os escândalos acusando Michael de pedofilia aumentaram no decorrer dos anos, talvez por sua excentricidade e seus hábitos pouco comuns.

Michael é pai de família. Com três filhos- Prince Michael, Paris e Prince Michael II, cuja mãe não é conhecida pelo público – dizem ser uma enfermeira- o cantor passou por mais polêmicas. Foi criticado por balançar seu filho mais velho em uma janela de hotel quando este ainda não tinha um ano. Michael justificou dizendo que sabia o que fazia, e queria atender pedidos do seu público. Constantemente, seus filhos são vistos –ou não- cobertos por toalhas, panos ou cobertores.

Queda
Em 2005, o cantor foi julgado pelas acusações de pedofilia. Foi absolvido por júri popular, depois de cinco meses de julgamento. Boatos de que sua situação financeira não era das melhores foram confirmados na mesma época, quando Michael vendeu seu famoso rancho "Neverland" e se mudou para o Oriente Médio. Além disso, se desfez de boa parte dos direitos autorais das músicas dos Beatles, os quais tinha adquirido ainda nos anos 80, após uma parceria com Paul McCartney.

Retomada
No ano em que completa 50 anos de vida, Michael também celebra os 25 anos de "Thriller", lançando uma coleção especial com as faixas do álbum adaptadas, parcerias e uma música inédita. A gravadora planeja ainda lançar uma coletânea com os maiores sucessos do cantor para comemorar seu aniversário. E ainda terá um novo CD do rei do pop em breve, com faixas inéditas produzidas por Will.I.Am, do Black Eyed Peas.

Em meio às polêmicas, comportamentos infantis e mudanças na aparência, não há como negar o talento do rei do pop. Poucos alcançaram o sucesso de Michael Jackson e ninguém conseguiu alcançar suas marcas e recordes. O dono do passo de dança mais famoso do mundo, o Moonwalker, pode dividir opiniões quanto à sua personalidade, mas é unânime seu talento e sucesso. Resta saber se o rei voltará a triunfar com seu novo álbum.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

14
Diploma para quê?


Depois de muita enrolação, adiamentos e palhaçadas, decidiram limar o diploma em jornalismo. Sim, querido leitor, para você ser jornalista não precisa mais freqüentar uma faculdade. Não é necessário ao menos um curso a distância: você pode acordar feliz e decidir assim, sem mais nem menos, que é jornalista e espalhar a idéia por aí.

Essa já não é lá uma profissão muito valorizada. O jornalista se mata, não tem vida, fica em função de seu trabalho por um puro e simples prazer masoquista, ganha um salário indigno para seu tempo de serviço, e ainda assim, muita gente acha que basta saber juntar palavras que você já pode ser considerado um jornalista.

Muitas argumentações dúbias e vazias foram usadas pelos senhores votantes nesta quarta-feira para acabar com o nosso diploma. Entre elas de que aquele pedaço de papel é uma censura para a liberdade de expressão, que jornalismo não representa perigo – então não precisa ser regulamentado (nessa muitos profissionais tremeram na cova – FATO) e que não existem técnicas em jornalismo para que seja necessária uma formação. OI? Será que esse pessoal se deu no mínimo ao trabalho de pesquisar só um pouquinho sobre a profissão jornalista, sobre as faculdades de jornalismo, sobre o curso? Fato, existe muito profissional meia boca por aí e faculdades que deveriam ser fechadas. Mas dizer que uma formação superior não é necessária para exercer jornalismo é no mínimo risório. Uma coisa é saber escrever, ter o dom, mas para dar notícia, escrever reportagens, é necessário todo um embasamento. Embasamento esse que só uma formação específica pode dar. Afinal, é na faculdade que você conhece os diferentes campos da profissão, técnicas de reportagem, aprimora sua escrita, aprofunda sua leitura, além de técnicas básicas de telejornalismo, radiojornalismo, fotojornalismo, assessoria de imprensa... mas ah! Jornalismo não tem técnica né? Esqueci... Já que é assim, amanhã acordarei feliz e me tornarei uma advogada, assim, da noite para o dia, pois para defender criminosos com argumentos pífios como muito advogado faz, não é preciso técnica, mas lábia. E isso eu tenho. E aposto que você também. E aí, vamos ser advogados?

E se eu pegar um kit de primeiro socorros, posso dizer que sou médica? Posso arrancar o dente de alguém e me considerar dentista? Quem sabe fazer contas e dizer que sou contadora? Ou escrever qualquer besteirinha e dizer que sou publicitária? Pois é né. Para ser jornalista também não é preciso simplesmente um notebook ou um pedaço de papel e caneta.

É muito desrespeito com um profissional que estudou, se aprofundou, se dedicou para ter uma boa carreira todas as argumentações dadas pelo STF hoje. Tenho diploma, sou bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo com muito orgulho, e espero que isso faça alguma diferença em meu futuro profissional. Que não tenha que concorrer à uma vaga de emprego com um ex-bbb ou com um açougueiro. Que as empresas prezem por aqueles que se dedicaram para ser mais do que um simples escritor. Para aqueles que, além do dom da escrita e a vocação do informar, é um profissional jornalista, formado, e que sabe que faculdade pode não ser tudo, mas é o começo de muita coisa. E diploma em jornalismo faz sim, muita diferença.

Não consideraremos o fato de jornalistas com anos de profissão, isso é invalido. É outra época, outra realidade da qual vieram. Essa nova geração de jornalistas necessita sim de um curso, de um direcionamento, de uma base, que profissionais com anos de estrada podem passar na faculdade. Ganhei muito no meu curso trocando experiências com professores, ouvindo suas histórias, seus conselhos. Coisa que muita gente irá perder, caso a faculdade de jornalismo se evapore de vez. Sim, um jornalista se faz na prática, mas toda a prática precisa de um upgrade, que está lá, no curso de jornalismo. E não adianta, minha raiva por terem acabado com a obrigatoriedade do diploma vai continuar. Isso pelo menos eles não podem tirar de mim.

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Inauguração

Pois bem meus queridos... esse é um espaço de aprofundamento do CaiMuitaChuva...

Um espaço alheio para discutir temas diversos, discutir mesmo, com todas as forças... o filhotinho do CaiMuitaChuva que finalmente inauguro hoje!

O layout ainda está em reformulação, ainda é a versão beta do blog! Mas estava adiando colocar ele no ar há muito tempo, de hoje não podia passar!

Esperando do fundo da minha bela alma que gostem e se envolvam tanto quanto com o CaiMuitaChuva! :)